Elaborar uma análise de risco em instituições de saúde é tão fundamental para o futuro das empresas quanto obter ferramentas tecnológicas eficientes para detecção e acompanhamento dos parâmetros hematológicos e bioquímicos.

Isso porque o levantamento dos riscos químicos, biológicos e ambientais otimiza a tomada de decisão no que se refere à aquisição de equipamentos de proteção, à intensificação da capacitação e às intervenções a partir dos indicadores de qualidade desempenho.

Além disso, a análise de risco e a verificação das medidas protetivas individuais e coletivas são preconizadas pelos órgãos sanitários na ocasião da vistoria, gerando também melhores condições de trabalho e repercussão positiva da empresa perante os funcionários.

Se você quiser dicas sobre como fazer a análise de risco em instituições de saúde, não perca as informações que daremos a seguir! Boa leitura!

1. Faça um levantamento adequado dos riscos ocupacionais

Para fazer uma análise eficiente dos riscos ocupacionais, é interessante realizar uma visitação nos setores, verificar o andamento das rotinas existentes, quantificar os funcionários por atribuições e entender a complexidade de cada atividade.

Sendo assim, é fundamental que os gestores se adéquem às cores determinadas no mapeamento de riscos, tais como:

  • verde para riscos físicos (ruído, calor, frio, pressões e umidade);
  • vermelho para riscos químicos (poeira, fumos, gases, neblinas);
  • marrom para riscos biológicos (fungos, parasitas, bactérias);
  • amarelo para riscos ergonômicos (posturas, ritmo excessivo, trabalhos em turnos etc);
  • azul para riscos acidentais (equipamentos sem proteção, quedas e presença de animais peçonhentos).

Após esse levantamento e as ponderações do setor de medicina do trabalho, é possível analisar a frequência de cada risco ocupacional, bem como a probabilidade de desenvolvimento de problemas clínicos nos colaboradores.

A partir dessas informações, será possível traçar o quantitativo de equipamentos de segurança e a periodicidade de troca dos itens descartáveis. Também pode-se estabelecer os treinamentos para o manuseio desses dispositivos,.

Nesse momento, é interessante buscar informações sobre a viabilidade das ações exercidas, tanto no quesito de tempo para realização das tarefas quanto na possibilidade de fazer rodízios com os colaboradores naquelas atividades que exigem mais concentração e esforço.

2. Classifique os riscos ocupacionais dentro do ambiente

As amostras potencialmente infectantes são notoriamente mais perigosas do que os resíduos gerados do grupo não contaminante. No entanto, alguns produtos químicos podem ser vesicantes durante a manipulação inadequada em ambiente de saúde.

Portanto, a classificação dos riscos pressupõe uma avaliação mais criteriosa das intervenções, de forma a realizar procedimentos seguros para os colaboradores e clientes durante a rotina na instituição.

Além disso, carece de mais treinamento dos profissionais com líderes competentes, a fim de evitar riscos mais altos, principalmente para colaboradores com pouca experiência ou destreza no manuseio de vidraria dentro da instituição, por exemplo.

3. Utilize equipamentos adequados para a segurança ocupacional

Os equipamentos e dispositivos utilizados para diminuir o risco de doenças ocupacionais devem ser comprados de empresas idôneas, que atendam à legislação vigente e ofereçam custo e quantidade de itens adequados à instituição.

Outro ponto importante nesse contrato é a possibilidade de solicitar da empresa de equipamentos de segurança a orientação in loco para os colaboradores que executarão as tarefas.

Feito isso, é fundamental estabelecer em contrato as responsabilidades relacionadas à manutenção preventiva e corretiva, à capacitação para equipamentos que envolvam complexidade no manuseio e à garantia de qualidade dos produtos comercializados.

Também é interessante realizar treinamento inicial e periódico, a fim de ressaltar a importância dos equipamentos de segurança ocupacional, bem com os riscos clínicos e judiciais aos quais os funcionários serão submetidos caso não se adaptem às normas recomendadas.

4. Determine medidas efetivas de segurança

A segurança da equipe deve ser vista sempre como prioridade dentro do ambiente de trabalho. Por isso, não basta apenas seguir as recomendações sanitárias, é preciso ir além desse propósito para preservar a saúde dos colaboradores.

Nesse sentido, a empresa deve prezar por medidas eficientes de segurança, considerando o melhor custo-benefício, a adaptação dos colaboradores aos dispositivos e o relato deles em relação às condições ambientais.

Assim como é crucial estabelecer critérios específicos que avaliem a biossegurança da equipe durante a rotina de trabalho, inclusive sobre a efetividade dos dispositivos utilizados, é muito importante contar com a opinião dos colaboradores.

5. Controle situações de vulnerabilidade

Mesmo diante da proteção e da prevenção de riscos ocupacionais, é possível que o colaborador desenvolva algum problema proveniente da exposição. Por isso, algumas situações de vulnerabilidade devem ser verificadas previamente.

A análise de risco deve ser constante para prever condições que possam causar danos, aumentar o número de dias de um atestado médico ou contribuir para a mudança de função ou o afastamento definitivo do trabalho.

Frequentemente, as vulnerabilidades não estão relacionadas diretamente aos riscos ocupacionais, mas podem influenciar as atividades. Nesse contexto, a estrutura física deve ser revista, principalmente na análise de pisos, escadas e ambientes pouco ventilados.

6. Realize estudos periódicos

A análise de risco envolve o levantamento e o controle de fatores que afetam a produtividade no ambiente de trabalho. Essas condições, quando executadas inadequadamente, podem resultar em maiores chances de adoecimento e de contaminação da equipe.

Uma das estratégias é o estudo periódico dos riscos ambientais, com prioridade para os mais complexos para antever medidas, propor treinamento e alertar constantemente os funcionários.

Além disso, a frequência dos estudos poderá predizer o resultado da conscientização dos colaboradores à medida que os índices se tornam mais satisfatórios para os objetivos almejados.

7. Atualize os conhecimentos sobre o assunto

Em um ambiente de saúde, é fundamental estar atento aos novos problemas, além de observar a sazonalidade dos acontecimentos.

Ao mesmo tempo, para mensurar a análise de risco do ambiente, é interessante buscar ferramentas metodológicas que apurem indicadores com menor custo, menos tempo e mais sensibilidade e especificidade.

Outro ponto a ser estudado é o uso da tecnologia para realizar treinamentos, buscando técnicas mais didáticas e que sensibilizem os colaboradores em prol de um ambiente limpo, desinfetado e seguro para todos.

Para elaborar a análise de risco de uma instituição de saúde, é importante prezar pelas boas práticas clínicas, pela capacitação contínua da equipe e pela aquisição de equipamentos mais sensíveis e precisos.

Também deve-se primar pela atualização dos conhecimentos em relação à segurança de todos. Assim, os gestores monitorarão todas as variáveis que influenciam esse processo.

O Quaent pode ajudar. O sistema proporciona uma ampla gestão de risco através da matriz de probabilidade. É uma ferramenta visual que possibilita ver rapidamente quais são os riscos que devem receber mais atenção, o que torna muito mais fácil o entendimento e engajamento das equipes no processo.

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