Você sabe como escrever um procedimento de Controle Interno da Qualidade? Quer deixar esse processo mais padronizado para que ele se torne mais fácil e para que suas atividades sejam mais eficazes? Vem com a gente para saber como concretizar essas ideias!
Quando escrevemos um procedimento da qualidade ou uma instrução de trabalho de como realizar o Controle Interno da Qualidade, precisamos ter em mente que é necessário descrever um passo a passo do que está sendo feito.
Não é necessário escrever procedimentos com inúmeras folhas, mas é preciso deixar claro o que se faz – é preciso respeitar alguns itens básicos da realização da atividade.
Em se tratando do Controle Interno da Qualidade, é preciso se lembrar da RDC 302/2005, que prevê que o funcionamento de um laboratório clínico exige o Controle Interno da Qualidade.
Para escrever o procedimento, é preciso levar em consideração as normas referentes a ele e também os órgãos acreditadores, que descrevem os itens que devem ser seguidos para que o Controle Interno da Qualidade seja realizado.
Como escrever um procedimento
Este é o primeiro passo para escrever o procedimento: estabelecer o objetivo dele. O objetivo normalmente é criar um procedimento para adequação, seleção, monitoramento e também as formas de ações corretivas caso o Controle Interno da Qualidade se apresente forma dos parâmetros.
Depois disso, é importante discorrer sobre o procedimento. É necessário fazer o passo a passo básico: selecionar os materiais, estabelecer métricas de análise e caracterização de instrumentos como adequados para o Controle Interno da Qualidade e selecionar quem será o fornecedor do material do CIQ.
Para fazer essa seleção, é necessário encontrar materiais que tenham dosagem e valores definidos para o analito no equipamento em questão ou de acordo com uma metodologia. Existem muitos equipamentos considerados de módulos abertos, ou seja, são de uma marca A, mas conseguem reproduzir resultados com ensaios de metodologias X de um reagente Y.
Ao fazer a seleção dos fornecedores, instrumentos e materiais, é preciso escrever de que forma a diluição será feita, onde ela será armazenada, qual a temperatura de armazenamento, etc.
Em seguida, é muito importante que se escreva como o procedimento é feito diariamente em algumas situações. Há lugares, por exemplo, em que se pode reconstituir um vidro de controle e usá-lo por 5 dias. A depender do material, pode ser que se faça a alíquota do material e o congelamento. Quando for utilizar o material que está congelado, é preciso escrever o passo a passo para utilizá-lo, ou seja, tirá-lo do congelador, deixar em repouso por X minutos, fazer a homogeneização X vezes por inversão, etc. É preciso cuidar disso para garantir, por exemplo, que não haja erros que influenciam no momento da análise.
Ter os procedimentos de forma rápida e clara refere-se também à padronização dos documentos. Ter um sistema de gestão de documentos da qualidade padronizado é muito importante. Aqui, temos um post sobre isso.
O próximo passo é descrever em qual período a análise será feita. Normalmente, ela deve ser feita antes da rotina começar. Se ela será feita uma ou duas vezes ao dia, isso depende da quantidade de análises feitas, o que varia de acordo com o porte da instituição.
Depois de tudo isso feito, é o momento de fazer a análise em si. Depois que ela é feita e os resultados começam a ser recebidos pelo equipamento, entra a parte principal: fazer a análise crítica dos resultados, criticando o gráfico dos materiais através das regras de Westgard.
As regras de Westgard são importantes porque ajudam a estabelecer limites da performance apresentada ou qual é a performance desejada para o sistema de gestão analítica.
É fundamental fazer a validação e a verificação no momento em que os resultados começaram a aparecer. Não adianta fazer o Controle Interno da Qualidade depois que os exames começam a ser feitos nos laboratórios, por exemplo. É preciso entender que é muito importante que isso seja feito de forma preventiva, ou seja, antes de a rotina começar, justamente para evitar erros analíticos.
São muitas as regras, e há gestores da qualidade que se confundem em relação a quais delas utilizar. Em primeiro lugar, deve haver a compreensão de que não é preciso utilizar todas as regras para todos os analitos – as regras são escolhidas de acordo com a performance que seja deseja obter. Quanto mais estável está seu sistema analítico, menos regras você precisa acionar para acompanhá-lo. É aqui que entra a métrica Sigma: quanto maior a métrica Sigma, menos regras você precisa utilizar para controlar o sistema.
Como o Quaent pode me ajudar?
O Quaent é o software de gestão da qualidade mais completo do mercado, e conta com um módulo exclusivo para o Controle Interno da Qualidade.
O módulo engloba análises de múltiplos controles baseados nas Regras de Westegard e aplicação da metodologia Six Sigma, alertas e análises das regras estabelecidas individualmente, cálculo automático dos resultados próprios do seu laboratório e cálculos de incerteza de medição. Oferece também resultados de forma interfaceada a rastreabilidade total dos processos, além de contar com dashboard dinâmico das principais não-confomidades e backup e armazenamento de forma segura – tudo para que o Controle de Qualidade seja feito de forma ágil, segura e rápida.
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