Boas práticas de segurança que sua instituição de saúde precisa seguir

junho 16, 2021

A segurança das instituições de saúde é um assunto sério. Afinal, existem diversos riscos para todos os envolvidos nas rotinas dessas empresas. Além das questões relacionadas à contaminação por agentes químicos ou biológicos, as informações dos clientes também podem ser alvo de problemas.

Se você quer saber mais sobre como tornar sua instituição de saúde mais segura e confiável, veja as dicas que listamos neste artigo!

1. Faça um mapeamento dos riscos

O primeiro passo para garantir a segurança em uma instituição de saúde é entender quais são os riscos aos quais as pessoas e a estrutura estão sujeitos. Para isso, é importante fazer um mapeamento para identificar todos os pontos que merecem uma atenção especial.

São diversos tipos de riscos, que variam de intensidade e gravidade de acordo com cada setor ou local. A seguir, vamos exemplificar alguns dos mais comuns.

Físicos

Os riscos físicos são aqueles que podem conferir danos físicos às pessoas ou estruturas e equipamentos. Uma rampa, por exemplo, pode ocasionar uma queda de uma pessoa. Uma porta de vidro pode ser mais difícil de ser visualizada, caso não tenha uma sinalização adequada. Isso interfere diretamente na experiência dos clientes.

Biológicos

Os riscos biológicos envolvem o contato e exposição de micro-organismos causadores de doenças e enfermidades. Eles podem estar presentes no ar, em utensílios utilizados nas análises, em equipamentos, entre outros. Nos laboratórios, por exemplo, locais nos quais as amostras são manipuladas são mais susceptíveis a esse tipo de risco.

Químicos

Nos laboratórios de análises clínicas, os riscos químicos estão relacionados à manipulação de substâncias durante a execução das análises de amostras. Como alguns tipos de reagentes são prejudiciais à saúde, eles demandam um cuidado especial em sua utilização e devem ser devidamente identificados.

Ergonômicos

Os riscos ergonômicos estão ligados à postura de trabalho dos profissionais. Eles envolvem as alturas de mesas, cadeiras e bancadas, bem como o período de tempo que passam em pé ou sentados no decorrer do dia. Esses riscos causam problemas na coluna e em articulações, gerando até mesmo afastamentos.

Falamos aqui sobre como fazer análises de risco em instituições de saúde. O Quaent pode ajudar. O sistema proporciona uma ampla gestão de risco através da matriz de probabilidade. É uma ferramenta visual que possibilita ver rapidamente quais são os riscos que devem receber mais atenção, o que torna muito mais fácil o entendimento e engajamento das equipes no processo.

2. Utilize protocolos padronizados

A segunda boa prática diz respeito à rotina do empresa. A adoção de protocolos ajuda a manter a ordem e a execução dos cuidados necessários à segurança do local e das pessoas. Entre as principais ações, destacamos algumas das mais relevantes.

Adote práticas preventivas

A melhor forma de manter as instituições de saúde seguras é adotando medidas de prevenção. O hábito de lavar as mãos com frequência e fazer o uso correto dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) fazem parte disso. Outra forma de se precaver é investir em sinalização adequada para que tanto os profissionais quanto os clientes consigam se orientar corretamente.

Tenha planos de contingência

Cada um dos riscos que for listado no mapeamento deve ter um plano de contingência. Isso significa que, caso ele venha a ocorrer, a empresa tem um procedimento pré-estabelecido sobre o que deve ser feito. Por exemplo, o que deve ser feito caso alguém caia de uma escada ou como proceder mediante o contato direto com o conteúdo de uma amostra.

Mantenha a equipe treinada

As ações apenas surtirão efeito se as pessoas souberem o que deve ser feito. Logo, além dos planos de contingência, os colaboradores devem ser treinados em todas as rotinas da instituição. De tempos em tempos, essas práticas devem ser revisadas, atualizadas e novamente repassadas à toda a equipe pela liderança.

3. Adote cuidados durante a manipulação das amostras

Outra questão de segurança muito importante em instituições de saúde que realizam coletas de materiais biológicos, sobretudo os laboratórios de análises clínicas, diz respeito aos cuidados no cotidiano de análise das amostras. Como representam boa parte dos riscos enfrentados pelos profissionais, algumas atitudes são necessárias, como veremos a seguir.

Cuidados com a higiene e uso de EPIs

Os cuidados com a higiene fazem parte dos procedimentos básicos e obrigatórios em qualquer instituição de saúde. As mãos devem ser lavadas a todo momento e as bancadas e utensílios devem ser mantidos sempre limpos e higienizados.

O uso dos EPIs também é de suma importância, pois reduzem a exposição do profissional ao risco. Luvas, avental, óculos, toucas, botas e demais equipamentos não podem ser deixados de lado de maneira alguma.

Em um momento como o que estamos enfrentando, com a pandemia causada pelo novo coronavírus, essas necessidades se fazem ainda mais presentes.

Identificação correta das amostras

Um cuidado muito relevante para a credibilidade das instituições e para a segurança dos clientes é a identificação correta das amostras no momento da coleta. O ideal é que elas sejam identificadas na presença da pessoa, mediante sua confirmação.

Protocolos rigorosos de segurança

É fundamental que haja rigor no cumprimento dos protocolos e regras estabelecidas. Os colaboradores precisam entender a gravidade desses cuidados para seguirem as recomendações à risca e evitarem falhas na segurança deles e dos clientes.

4. Garanta a segurança dos dados dos pacientes

Por fim, com a informatização dos processos, um novo problema de segurança requer atenção. Trata-se da segurança dos dados dos pacientes. Para evitar vazamentos de informações sigilosas, as ações abaixo precisam ser aplicadas.

Tenha uma política clara de sigilo

O sigilo das informações dos pacientes é algo muito sério. Diante disso, os profissionais devem estar cientes de que não devem falar sobre as amostras analisadas, divulgar dados de pacientes ou expor qualquer tipo de informação alheia.

Utilize softwares de confiança

Outra preocupação relevante é com a qualidade dos sistemas utilizados pelas instituições. Eles devem possuir dispositivos que impeçam que os dados sejam acessados por pessoas não autorizadas e evitem o roubo de informações.

Adote boas práticas de segurança de dados

Por fim, a parte comportamental deve complementar as travas tecnológicas. Por isso, é importante que se implemente uma cultura do cuidado com a segurança tanto das pessoas quanto das informações sigilosas que tramitam diariamente pela empresa.

Esses cuidados vão desde a confirmação da identidade do cliente antes de entregar resultados de exames até a adoção de senhas mais complexas e criptografia para o acesso aos sistemas de gestão da empresa.

Também temos um post sobre a importância da Lei Geral de Proteção de Dados na saúde, que você pode conferir aqui.

Cada um pode fazer a sua parte para melhorar a segurança em instituições de saúde e evitar problemas como vazamento de dados ou contaminações de pacientes por agentes biológicos nocivos à saúde. Juntos e utilizando as práticas certas, todos saem ganhando!

O Quaent pode ajudar a agilizar e a conferir segurança aos processos internos das empresas. Você pode testar o sistema gratuitamente clicando aqui.

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